Resenha: Orgulho e Preconceito | Jane Austen

Título: Orgulho e Preconceito
autora: Jane Austen
Editora: Matin Claret
Páginas: 298
Classificação


–  Sinopse –

          Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu. (fonte: skoob)

– Resenha –

Se você tiver TV por assinatura, provavelmente já viu no canal pago TNT o filme estrelado pela Keira Knightley e  Matthew Macfadyen com o mesmo nome do livro que hoje venho comentar com vocês.
E vai ser difícil.
Tenho um apego fora do comum por esta história e sua autora pelo simples fato dos dois serem fantásticos.
Jane Austen era à frente de seu tempo e as histórias de seus livros me leva a crer que tinha uma inteligência e um olhar diferente sobre a sociedade da época em que viveu. A prova disto está nesse Romance.
À primeira vista, Orgulho e Preconceito parece ser mais um romance de época em que uma família sem muitas posses precisa se valer do casamento para galgar posições na sociedade ou simplesmente enriquecer. Mas ele vai muito além disso.
Ele mostra como as convenções da época deixavam qualquer um à margem da sociedade - principalmente as mulheres.
É nesse cenário que nos deparamos com as dificuldades que esses preconceitos traziam numa das buscas mais comuns e mais retratadas nos livros no decorrer dos anos (não importa o autor ou a época em que foram escritos): a busca por um amor.
E assim é com  Elizabeth Bennet e o Mr. Darcy. Ela, a mais velha de 4 irmãs e filha de pais com bom senso bem inferior ao desejado, e ele um milionário (10 mil libras por ano! Rsrs) orgulhoso e pedante. Ambos com ideias engessadas sobre quem eram, o que sentiam e o que pensavam um do outro.
No decorrer do livro, os preconceitos são derrubados um a um e ao se conhecerem melhor, acontece o inevitável.
Orgulho e Preconceito é atual, cercado de uma suave e inteligente ironia,  mesmo tendo sido escrito em 1813, de uma forma que toca todas as pessoas que o leem.

–  Adaptações –

Acho que se você chegou até aqui pode perceber o meu grau de amor a história. Mas se o que eu escrevi ainda não o convenceu posso complementar que já vi todas as adaptações cinematográficas disponíveis dos livros de Jane. Várias vezes.
E é por isso que vou falar um pouquinho delas pra vocês.

Orgulho e preconceito

A obra mais famosa de Jane é a que tem mais adaptações. Ao todo são oito filmes e séries que retratam esta obra da autora. Entre as mais famosas estão a versão de 1995, que teve Colin Firth interpretando o Mr. Darcy ( você certamente já deve ter ouvido falar da cena em que ele sai todo molhado de um lago) e a versão de 2005, que teve Keira Knightley  e  Matthew Macfadyen como protagonistas.
casal da série de 1995

casal do filme de 2005

As duas versões são bem fieis ao livro. Contudo, a de 1995 por ser uma série em 6 capítulos é mais detalhada que a versão de 2005 que resume a historia em pouco mais de 2 horas de filme.

Razão e sensibilidade

Com quatro adaptações, razão e sensibilidade acaba sendo o segundo queridinho do grande publico. As versões mais famosas são as de 1995, em filme, e 2008, em série. Vi as duas versões e a que me agradou mais foi a série da BBC de 2008. Ótima escolha de elenco!
filme de 1995

série de 2008


Emma, Mansfield Park, Persuasão, Abadia de Northanger 

Esses quatro outro títulos são menos conhecidos, mas também tiveram suas versões feitas e aclamadas pela crítica.

Deles eu indico as versões feitas pela BBC, com exceção de Mansfield Park. São fieis e vão fazer você querer ler o livro.

Assim que der, volto para comentar com vocês outras obras (livros e filmes) desta autora com mais profundidade. Inclusive os filmes que foram inspirados (tem até filme indiano!).

Só não poderia deixar passar em branco o dia de hoje sem falar sobre sua obra, já que celebramos os 238 anos de seu nascimento.

Pra você que já gosta da autora e quer saber mais ou para você que quer conhecer, vou colocar os links de dois sites que são dedicados a Jane Austen no Brasil.



Espero que tenham gostado!

Odyle Torres

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Um comentário:

  1. amo Orgulho e preconceito, já vi a versão com Keira mas nunca tinha ouvido falar da série. vou procurar... minha próxima leitura de Austen será Razão e sensibilidade :D
    bjs
    http://torporniilista.blogspot.com.br/

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