Título: Senhora
Autor: José de Alencar
Autor: José de Alencar
Editora: Martin Claret
Número de páginas: 235
Sinopse: Uma moça de origem humilde, órfã
de pai e posteriormente de mãe, torna-se uma das mulheres mais desejadas
e admiradas do Rio de Janeiro, após receber uma herança inesperada. Bela,
altiva, fria e decidida, Aurélia Camargo tem agora toda a autonomia de que
precisa e resolve usar o seu poder para comprar um ... marido! Para
algumas mulheres, Aurélia é certamente uma feminista entre o público
masculino, fria, calculista e sem coração; para o valores sociais da
época, de um comportamento absolutamente escandaloso! Espelho da
decadência de valores da sociedade brasileira durante o Segundo Império,
Senhora representa o auge do romance urbano de José de Alencar. Como má
metáfora da alta apreciação de valores fúteis, como o luxo, a ascensão
social, o desejo. o orgulho e a ambição, o romance de Alencar transcende-os
com a inspiração do amor romântico.
Poderá o
amor vencer a mágoa e o orgulho para que possa ser pleno a vida dessa
personagem?
– Resenha –
Trago a resenha
desse livro e vejo ela como uma nova proposta de leitura para quem acompanha as
resenhas do O Clube da meia noite. Uma leitura nacional clássica. Confesso que
não o li por iniciativa minha, e sim por leitura obrigatória da escola, porém
ler algo diferente foi de muita importância, assim acredito que possa ser para
mais alguém.
Por ser um livro
dos anos de 1800 a realidade da sociedade é bem diferente da atual, tanto
quanto a linguagem usada para escrever um livro. Bem Aurélia quer comprar
um marido aos olhos de hoje isso já pode parecer estranho, e imagine como
seria a impressão da época. Com certeza José Alencar tinha visão da força
feminina, Aurélia tem grandes características contemporâneas.
Aurélia depois de
enriquecer sempre se lembra das épocas ruins vividas e é uma boa pessoa, mas
parece se deixar levar pelo amor e orgulho PARECE, ao longo do livro
percebemos as grandes lições que nos deixa. Eu recomendo a leitura pelas lições
que podem ser retiradas. #girlpower
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