Autor: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Número de páginas: 658
Sinopse: O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.
– Resenha –
“Certa vez vivi em um lugar onde a opinião dos outros importava. Isso me sufocava, quase me destruiu.”
Este é o segundo livro da série Corte de Espinhos e Rosas (nome também do primeiro livro),
de Sarah J. Maas. Se você ainda não conhece essa escritora, por favor,
comece logo um livro dela! Aliás, eu comecei a escrever resenhas com a
série Trono de Vidro, adoro!
Então, sim, estava com altas expectativas. E, sim, Sarah me surpreendeu novamente, e superou minhas expectativas também.
O
livro começa com Feyre, agora imortal, feérica, assassina, salvadora de
uma terra. Tudo o que aconteceu pesa muito em seu coração, e ela está
chateada com o que precisou fazer para ajudar a salvar os feéricos.
Como
bem sabemos, a famosa frase ‘cabeça vazia, oficina do diabo’ funciona
pra todo mundo, e Feyre está desesperada pra fazer alguma coisa e não
ficar pensando em bobeiras — afinal, ela tem a eternidade pra pensar nas
bobeiras, né. Porém, Tamlin morre de medo de acontecer algo com Feyre:
no processo de trazê-la para a imortalidade, os grão-senhores passaram
um pouco de seus poderes para ela, então ela pode tornar-se uma arma
para todas as cortes. O medo de Tamlin de os novos poderes de Feyre
serem cobiçados pelos outros senhores é imenso. Ele também tem medo de
que matem ela, ou sequestrem, pois isso o atinge.
“Verdade é mortal. Verdade é liberdade. Verdade pode quebrar e consertar e unir.”
Também
tem o acordo que foi feito com Rhysand, onde Feyre passaria uma semana
por mês na Corte Noturna. Com todos esses medos na mente de Tamlin, ele
simplesmente trancafiava Feyre. Ela ficou extremamente triste, entrou
numa depressão profunda… e, nesse meio tempo, Rhysand cobrou sua parte
do acordo — Feyre passou a ir uma vez por mês para a Corte Noturna.
Após
algum tempo, Feyre passou a ver Rhysand de uma forma que ele não
permite que ninguém mais veja, e seu relacionamento com ele evolui para
algo que nunca imaginaríamos: Rhysand se torna um amigo, um porto
seguro, e Feyre sente que ele a entende de uma forma que ninguém mais
entende. Já havia falado na resenha do primeiro livro que não sabia se
amava ou odiava Rhys. Agora digo que amo, amo muito! Personagem
maravilhoso! hahaha
“Eu não era um bicho de estimação, não era uma boneca, não era um animal. Era uma sobrevivente e era forte.”
E
agora preciso muito falar esse spoiler pra viver bem com essa resenha,
demonstrando meu amor pelo livro: Feyre passa por um relacionamento
abusivo com Tamlin, sobrevive a isso, larga ele e fica com alguém muito
melhor, Rhys.
De
tudo que já li, esse é o primeiro livro em que a moça sai do
relacionamento abusivo, reconhece que estava num relacionamento abusivo e
segue com a vida depois, feliz e contente. Isso me deixou MUITO feliz. Estou cansada da romantização do relacionamento abusivo na literatura. Sarah J. Maas ganhou meu amor eterno com essa parte do livro.
Então,
voltando à história, a parte legal é que não foi abrupto. Feyre não
teve um amor instantâneo. Ela lutou por Tamlin, mesmo com o
relacionamento em frangalhos como estava. Ela realmente acreditava no
amor dos dois. E a personagem cresceu muito, muito! De um jeito
incrível.
Mas
agora não vou dar mais spoilers. Estou ansiosíssima pela continuação,
pois este livro foi muito melhor que o primeiro, e espero que a história
continue crescendo nessa proporção. Sarah é incrível na criação de
histórias mágicas e lendas antigas. Ela conta as histórias de tal modo
que você acredita que existam de verdade. Essa com certeza foi a melhor
leitura do ano até agora.
“ — Há tipos diferentes de escuridão(…). — Há a escuridão que assusta, a escuridão que acalma, a escuridão do descanso. — Visualizei cada uma. — Há a escuridão dos amantes, e a escuridão dos assassinos. Ela se torna o que o portador deseja que seja, precisa que seja. Não é completamente ruim ou boa.”
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