Autor: Gregory Maguire
Editora: Editora Leya
Número de páginas: 496
Classificação:
Sinopse : Imagine acompanhar a clássica e prestigiada história de O Mágico de Oz, de L. Frank Baum, pela perspectiva de Elfaba, a Bruxa Má do Oeste! Em Wicked, Gregory Maguire nos proporciona essa chance de conhecer o outro lado da moeda, e mergulhamos novamente no fantástico mundo da Terra de Oz.
Neste livro, descobrimos todos os detalhes da vida da garota de pele verde que cresceu cercada de desafios e preconceitos, até se tornar uma bruxa infame uma esperta, irritadiça e incompreendida criatura que põe à prova todas as noções sobre a natureza do bem e do mal. A improvável amizade da Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Bruxa Boa do Norte, donas de personalidades tão opostas que se tornam melhores amigas; a rivalidade das duas ao se interessarem pelo mesmo homem; e a reação ao governo corrupto do Mágico de Oz também estão no foco de Wicked.
A obra de Gregory Maguire arrebatou milhões de pessoas em todo o mundo e baseou um musical na Broadway, que, desde sua estreia, em 2003, já quebrou diversos recordes e conquistou muitos prêmios, incluindo o Tony Awards, considerado o Oscar do teatro. Em 2016, o musical estreou em São Paulo.
– Resenha –
Eu demorei muito tempo para conseguir escrever essa resenha; já terminei de ler o livro tem uns 2 meses. E o motivo disso é que não tinha ideias muito definidas sobre ele e, para ser totalmente sincera, acho que ainda não tenho.
Bom, como o musical é muito famoso, acho que todo mundo sabe qual é a essência da história: Wicked está para O Mágico de Oz, tal qual o filme Malévola está para A Bela Adormecida. Não é um paralelo perfeito, mas só para situar.
Enfim. Eu fui ver o musical em São Paulo em maio. E olha, valeu cada centavinho que eu paguei pelo ingresso. É um espetáculo de cores, sons, cenários que não deixa nada a desejar ao da Brodway (aliás, por causa da Idina Menzel, a Elphaba original, eu juro que fiquei esperando a atriz sair cantando Let it Go). E apesar de O Mágico de Oz nunca ter sido minha história preferida, a nostalgia foi inevitável e, muito oportunamente, a Leya tinha lançado o livro de Wicked, a história que deu origem ao musical, então, É LÓGICO que eu tive que comprar e ler.
A edição é super bonita, papel de alta qualidade, caprichada mesmo. Maaaaaaas, a cera preta que dá o efeito na capa é muito frágil e descasca com qualquer coisa. O meu livro mesmo, eu tirei da caixa e já estava com arranhado. Leya, resolve isso aí, por favor!
Mas vamos ao que interessa: aconteceu que eu li o livro. E meio que quebrei a cara, porque é muito diferente do que é apresentado nos palcos.
No musical, nos oferecem uma história fantasiosa, com um clima de conto de fadas bem a la Disney (especialmente porque grande parte do público é infantil). O livro é uma fantasia distópica e definitivamente, não foi feito para os pequenos! E isso é ruim? Não necessariamente... O livro - tanto quanto a peça, mas cada um com seu público-alvo - é recheado de críticas sociais e políticas. É um livro que te força à reflexão mesmo.
Quase todos as personagens principais do livro estão na peça, mas algumas passagens que não foram adaptadas, como o tempo em que a Elphaba vai passar no país do Fyero. E também tem a Babá, aquela personagem que às vezes você ama e às vezes odeia. Ela teria sido ótima no palco. Ah! E no livro, a Glinda não tem nem metade do destaque que ela ganhou na peça!
Eu gostei do livro, mas bem menos do que esperava. É impossível não comparar as duas formas como a história foi contada e o musical ganha disparado. É uma coisa até "engraçada", mas a impressão que eu tive é que o livro (além de partes bem arrastadas) deixa muitas pontas soltas e informações em aberto. Já na peça, a história é mais redondinha. Desculpa aí, Gregory, mas eu não preciso de um "happy end", eu preciso de uma história com final bem contado. Só isso.
Bom, como o musical é muito famoso, acho que todo mundo sabe qual é a essência da história: Wicked está para O Mágico de Oz, tal qual o filme Malévola está para A Bela Adormecida. Não é um paralelo perfeito, mas só para situar.
Enfim. Eu fui ver o musical em São Paulo em maio. E olha, valeu cada centavinho que eu paguei pelo ingresso. É um espetáculo de cores, sons, cenários que não deixa nada a desejar ao da Brodway (aliás, por causa da Idina Menzel, a Elphaba original, eu juro que fiquei esperando a atriz sair cantando Let it Go). E apesar de O Mágico de Oz nunca ter sido minha história preferida, a nostalgia foi inevitável e, muito oportunamente, a Leya tinha lançado o livro de Wicked, a história que deu origem ao musical, então, É LÓGICO que eu tive que comprar e ler.
A edição é super bonita, papel de alta qualidade, caprichada mesmo. Maaaaaaas, a cera preta que dá o efeito na capa é muito frágil e descasca com qualquer coisa. O meu livro mesmo, eu tirei da caixa e já estava com arranhado. Leya, resolve isso aí, por favor!
Mas vamos ao que interessa: aconteceu que eu li o livro. E meio que quebrei a cara, porque é muito diferente do que é apresentado nos palcos.
No musical, nos oferecem uma história fantasiosa, com um clima de conto de fadas bem a la Disney (especialmente porque grande parte do público é infantil). O livro é uma fantasia distópica e definitivamente, não foi feito para os pequenos! E isso é ruim? Não necessariamente... O livro - tanto quanto a peça, mas cada um com seu público-alvo - é recheado de críticas sociais e políticas. É um livro que te força à reflexão mesmo.
Quase todos as personagens principais do livro estão na peça, mas algumas passagens que não foram adaptadas, como o tempo em que a Elphaba vai passar no país do Fyero. E também tem a Babá, aquela personagem que às vezes você ama e às vezes odeia. Ela teria sido ótima no palco. Ah! E no livro, a Glinda não tem nem metade do destaque que ela ganhou na peça!
Eu gostei do livro, mas bem menos do que esperava. É impossível não comparar as duas formas como a história foi contada e o musical ganha disparado. É uma coisa até "engraçada", mas a impressão que eu tive é que o livro (além de partes bem arrastadas) deixa muitas pontas soltas e informações em aberto. Já na peça, a história é mais redondinha. Desculpa aí, Gregory, mas eu não preciso de um "happy end", eu preciso de uma história com final bem contado. Só isso.
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