Autor: Stephen King
Editora: Objetiva
Número de páginas: 872
Sinopse: Neste volume a obra apresenta o desfecho da missão implacável de Roland Deschain para chegar à Torre Negra. O pistoleiro Roland é obcecado por uma enorme corrente de energia que emana da torre que ele busca - e que precisa ser resgatada, pois está enfraquecendo. No decorrer da saga, Roland recruta um viciado em drogas, uma mulher sem pernas, um padre amaldiçoado e um 'filho', além de um animal inventado, o trapalhão Oi, para ser seu ka-tet, ou bando. Este o acompanhará na missão para achar a torre das mãos do Rei Rubro e seus aliados, cuja missão é a destruição da torre e do mundo.
– Resenha –
“Mas você ainda não desistiu, não é? Desistir era para os covardes, não para pistoleiros.”
É
TETRAAAAAAAAA!!!! Acabei A Torre Negra! Comecei em Setembro/16, acabei
em Fevereiro/17! Quer ver o que achei dos outros livros? Clica! O Pistoleiro; A Escolha dos Três; As Terras Devastadas; Mago e Vidro; Lobos de Calla; Canção de Susannah.
Confesso
que não sei como falar sobre esse livro. Nem sei quanto tempo a página
tá aberta aqui, eu faço alguma coisa, volto, escrevo um pouco, faço
outra coisa, volto… hahaha
“As respostas que importavam nunca vinham com facilidade.”
Meu
primeiro livro de King foi “Sob a Redoma”. E eu AMEI o livro, até
chegar no fim. Achei o final péssimo e morri de raiva do autor. E aí
descobri que muita gente odeia os finais dele, e que esse seria um
‘defeito’ dele. Li a série toda com medo de chegar no final e me
decepcionar. E sabe o que aconteceu?
Eu gostei. Eu
achei tão verdadeiro. E óbvio também, tava na nossa cara o tempo todo, o
ka é uma roda gigante. Não achei que Stephen King fez besteira nesse
final, acho que é o final merecido de uma saga épica.
“Esta é sua promessa de que as coisas podem ser diferentes, Roland — que ainda pode haver descanso. Até mesmo salvação.”
Mas vamos parar de falar do final se não falei mais nada ainda, né?
Pra
mim, esse livro aqui é o mais emocionante. E não é necessariamente por
ser o último. Teve uma parte que chorei, e foi aí que percebi de onde
veio esse amor todo pela série. São zilhões de páginas acompanhando o
ka-tet, e você se sente parte do ka-tet também. Desde o início, você
sabe que vão ter mortes, você sabe que vai ser difícil, você espera o
pior. Mas o ka-tet é seu também, você também faz parte, você torce pra
que o caminho não seja tão ruim.
Nos
últimos capítulos, quando a Torre está tão perto que você praticamente
encosta nela enquanto está lendo, é aí que você vê como ama a história.
King soube te guiar até aqui de um modo incrível, e chegar no final
também é maravilhoso pra você, tanto quanto pra Roland e o ka-tet.
Foi
cansativo? Foi. Passei raiva, fiquei triste, fiquei feliz, senti mil
coisas. E acho que o principal dessa série é exatamente isso. Ela te faz
sentir muitas coisas, e a leitura torna-se simplesmente incrível por
conta do laço que foi criado entre leitor e personagens.
“O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás.”
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