Título: Resident Evil - Vol.6 - Código Verônica.
Autora: S. D. Perry
Editora: Benvirá
Autora: S. D. Perry
Editora: Benvirá
Páginas: 220
Classificação:
Sinopse: Algum tempo depois de sobreviver ao apocalipse em Raccoon City, Claire Redfield, na busca por seu irmão Chris, invade uma instalação da Umbrella Corp. em Paris. Mas algo sai errado, ela é capturada e levada como prisioneira para uma ilha Rockfort, onde o mal residente é ainda pior que os piores pesadelos que a assombraram na cidade de Raccoon.
A ilha ainda esconde histórias cruéis sobre a criação da Umbrella e sobre a família Ashford. Conseguirá Claire encontrar seu irmão e sair da ilha maldita?
Resenha
Classificação:
Sinopse: Algum tempo depois de sobreviver ao apocalipse em Raccoon City, Claire Redfield, na busca por seu irmão Chris, invade uma instalação da Umbrella Corp. em Paris. Mas algo sai errado, ela é capturada e levada como prisioneira para uma ilha Rockfort, onde o mal residente é ainda pior que os piores pesadelos que a assombraram na cidade de Raccoon.
A ilha ainda esconde histórias cruéis sobre a criação da Umbrella e sobre a família Ashford. Conseguirá Claire encontrar seu irmão e sair da ilha maldita?
Resenha
A saga Resident Evil nos livros ganha um contorno mundial após a destruição da cidade de Raccoon relatada em "Nêmesis". Os conflitos entre os S.T.A.R.S e a Umbrella ganham um destaque maior na pele de personagens que, inicialmente, pareceriam secundários. É o caso da protagonista Claire Redfield.
Ainda em busca de seu irmão Chris - desaparecido após o primeiro incidente da mansão Arklay - Claire decide buscar nos computadores da Umbrella alguma informação sobre seu irmão e acaba parando na ilha Rockford, a propriedade restante do vasto império da família Ashford.
Para escapar dessa ilha, conta com a ajuda de Steve Burnside, um jovem que ficou preso na ilha. Tem a sua própria missão de vingança. E também contém o ingrediente vilanesco por parte dos "irmãos Ashford". Onde a missão de se vingar daqueles que fizeram Alfred Ashford perder o seu prestígio na corporação.
Basicamente, Resident Evil: Código Verônica, é tudo o que os seus predecessores desenharam como fórmula padrão na mídia "livros". Ação e suspense quase que ininterruptos, dois personagens que se ajudam e possuem uma certa empatia em seus dramas pessoais e, por fim, vilões. E esse livro, basicamente é sobre vilões.
Assim como o seu predecessor, Código Verônica tem, em seus vilões, a melhor parte da história. O que faz a leitura ganhar corpo e as paradas durante cada ato de suspense. Nesse sentido, o livro nos "apresenta" três vilões interessantes...
Alfred Ashford:
Alfred é o herdeiro da família Ashford. E que diabos isso tem a ver com a história? Simples, os Ashfords eram co-fundadores da Umbrella, portanto, tinham direito sobre todos os lucros das experíências e da atividade de fachada da empresa (ramo farmacêutico), mas na prática, foi passado para trás por outros dois personagens que veremos no último livro - por enquanto - da série. Então, como foi passado para trás, Alfred é quase como a Rainha da Inglaterra. Existe apenas para um "cargo decorativo" na empresa. Obviamente que isso não interessa para quem teve poder e quer continuar tendo, portanto, Alfred tem um plano - e sempre que alguém disser isso, é sinal de que todas as coisas possíveis irão acontecer..
Com o papel de ser a "Rainha da Inglaterra" da Umbrella, ficou confinado a ilha Rockfort, criando experiências com o vírus e cuidando de sua irmã, Alexia, a gêmea gênio que era a chave e a arma para que os Ashford recuperassem seu orgulho e seu prestígio perante a organização. Já que seu pai "deixou" essa missão.
Acho que é hora de falar um pouco só sobre a irmã gênio...
Alexia Ashford:
Como eu disse lá em cima, Alexia Ashford é uma gênia. Mais do que isso. Ela existe de verdade. Digo isso porque, em algum momento da história, dá a entender que o Alfred sofre algum tipo de múltiplas personalidades, mas não. Ela existe.
E ela é perigosa. Na outra resenha, eu disse que o Nêmesis era o vilão mais perigoso da série Resident Evil. De fato, até o momento, era. Alexia é uma vilã que, além de inteligente, conseguiu alinhar o seu DNA junto de uma evolução do T-vírus. O T-Verônica. E se transforma numa criatura encantadora e perigosa. Não possui as mesmas características do Nêmesis, mas é telecinética e controladora de mentes, o que a torna a mais perigosa, se comparado ao vilão anterior, já que ele era apenas uma máquina de matar...
Na leitura, dá para perceber o verdadeiro poder de Alexia quando ela se encontra com o outro vilão da história. Esse último não apareceu tanto até o momento, mas, era um dos autores do jogo por trás de toda a trama de Resident Evil, movimentando as correntes por trás das cortinas e, bom, hora de falar dele...
Albert Wesker:
Pra quem leu o primeiro livro, é um nome familiar. Wesker era o líder da equipe alfa dos S.T.A.R.S e traiu sua equipe na mansão Arklay.
Com a destruição de Raccoon City e a Umbrella começando a entrar em colapso, Wesker, começou a agir por conta própria. A missão dele, basicamente é a de um mercenário. Conseguir uma amostra do T-Verônica para revender no mercado negro.
Aparentemente, ele não se importa com o destino da Umbrella, nem com o que é feito com o vírus malígno criado pela empresa.
Preciso falar que ele é um dos vilões mais queridos da série - é possível gostar de um vilão, principalmente em Resident Evil - talvez pela "presença". Acho que todo personagem forte emana um tipo de aura. Uma aura de fascinação que faz com que outras pessoas o sigam (isso tanto personagens bons quanto ruins) e Wesker, embora solitário, parece ter essa aura de fascinação. E foi protagonista de uma das cenas mais interessantes do livro, o encontro após a mansão Spencer de Wesker e Chris Redfield - transcrita com perfeição no livro.
Concluindo...
... misturando todos os ingredientes de Resident Evil: Código Verônica, temos o mais do mesmo. Personagens cativantes e motivações loucas, criaturas inimagináveis e labirintos. Tais itens, embora sejam "fórmula batida" da saga literária de Resident Evil, mostram que é uma fórmula de sucesso.
Apesar de serem parte do cânone de Resident Evil, a cidade de Raccoon deixou saudade, mas, com Código Verônica, a saga ganha um aperitivo a mais. Perde as fronteiras da pequena cidade do interior americano e ganha o mundo, com cenários em Paris, Antártida e na pequena ilha de Rockfort.
E esse pequeno acréscimo pode fazer toda a diferença em possíveis histórias futuras da saga de Resident Evil.
Concluindo...
... misturando todos os ingredientes de Resident Evil: Código Verônica, temos o mais do mesmo. Personagens cativantes e motivações loucas, criaturas inimagináveis e labirintos. Tais itens, embora sejam "fórmula batida" da saga literária de Resident Evil, mostram que é uma fórmula de sucesso.
Apesar de serem parte do cânone de Resident Evil, a cidade de Raccoon deixou saudade, mas, com Código Verônica, a saga ganha um aperitivo a mais. Perde as fronteiras da pequena cidade do interior americano e ganha o mundo, com cenários em Paris, Antártida e na pequena ilha de Rockfort.
E esse pequeno acréscimo pode fazer toda a diferença em possíveis histórias futuras da saga de Resident Evil.
Escrito por Alvaro Dias
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