Título: Resident Evil - Vol.2 - O incidente de Caliban Cove.
Autora: S. D. Perry
Editora: Benvirá
Autora: S. D. Perry
Editora: Benvirá
Páginas: 208
Classificação:
Sinopse: Após o incidente na mansão Spencer nas montanhas Arklay, o grupo de sobreviventes do S.T.A.R.S decide atacar a Umbrella, já que a retaliação foi rápida. Para tal, decidem se dividir para investigar alguns incidentes espalhados pelos Estados Unidos. A jovem Rebecca Chambers, única remanescente dos antigos policiais de elite, une-se a outro time para investigar alguns incidentes na pacata ilha de Caliban Cove. Mas, a loucura vivida na mansão revive os pesadelos mais cruéis da jovem bióloga.
Resenha:
O Incidente de Caliban Cove é o segundo livro da série de Resident Evil. O primeiro autoral de S. D. Perry. Foca a ação na personagem menos aproveitada do livro anterior. Além de mostrar esquemas militares bem-definidos, apresenta novas criaturas/aberrações que são bem mais letais que os zumbis, pouco comparáveis com a criatura Tyrant.
Para criar uma nova história e até fazer um experimento de como seria um livro autoral em uma série consagrada, a autora decidiu fazer correr a ação em outro campo fora da adorada Raccoon City. Entretanto, mesmo com esse "desprendimento", o livro contém a assinatura do anterior. Frenético, com quebra-cabeças, um novo vírus com capacidades avançadas de controle, e, ainda, qual a aberração atrás de cada porta que os personagens encontram - motivo pelo qual vale a pena ler esse livro.
Os personagens são esquecíveis. Tirando a Rebecca - que já era reincidente do livro anterior - nenhum personagem tem a força de um Chris ou de uma Jill, ou até de um Barry - personagens do livro anterior. Entretanto, mesmo que, individualmente, os personagens são esquecíveis, há uma relação entre Rebecca e Steve que pode-se considerar como o ponto forte no quesito personagens - que sempre foram o "ás" na manga da série de video-game.
Embora a experiência de ter uma história de Resident Evil fora do cânone "video-gamístico" seja, para um fã da série, algo incomensurável -motivo pelo qual, a série de filmes durou tanto tempo no cinema - esse primeiro passo da S. D. Perry, embora digno de aplausos por tentar se aventurar em uma aventura de autoria num "Universo" consagrado, não consegue igualar seu antecessor nos aspectos que tangem as relações humanas.
Por fim, o segundo livro de Resident Evil mostra, ainda que nas entrelinhas, a atuação de um personagem autoral - Trent - que possui o objetivo de destruir a Umbrella Corporation, mas ainda sem a motivação. Talvez ela apareça nos outros livros... #ficadik.
Concluindo...
Ainda temos mais alguns livros a respeito de Resident Evil. Quero falar sobre todos os lançados aqui no Brasil - como eu disse na outra resenha, número cabalístico de 7 livros - mas adianto desde já que, há alguns livros excelentes, ainda que transcrevam a experiência do jogador que finalizou os games (provando que os games são excelentes obras), e também uma obra autoral que é excelente, mas que a série ficará em altos e baixos - muito altos e muitos baixos.
Esse é o livro que eu menos gostei de ler. Talvez por ser previsível e meio sem sal, se comparado com o anterior e com os outros também, mas, caso o leitor queira conhecer um pouco mais a Rebecca, esse é um livro que mostra o quão forte a garota de aparência inofensiva é forte e não pode ser subestimada.
Classificação:
Sinopse: Após o incidente na mansão Spencer nas montanhas Arklay, o grupo de sobreviventes do S.T.A.R.S decide atacar a Umbrella, já que a retaliação foi rápida. Para tal, decidem se dividir para investigar alguns incidentes espalhados pelos Estados Unidos. A jovem Rebecca Chambers, única remanescente dos antigos policiais de elite, une-se a outro time para investigar alguns incidentes na pacata ilha de Caliban Cove. Mas, a loucura vivida na mansão revive os pesadelos mais cruéis da jovem bióloga.
Resenha:
O Incidente de Caliban Cove é o segundo livro da série de Resident Evil. O primeiro autoral de S. D. Perry. Foca a ação na personagem menos aproveitada do livro anterior. Além de mostrar esquemas militares bem-definidos, apresenta novas criaturas/aberrações que são bem mais letais que os zumbis, pouco comparáveis com a criatura Tyrant.
Para criar uma nova história e até fazer um experimento de como seria um livro autoral em uma série consagrada, a autora decidiu fazer correr a ação em outro campo fora da adorada Raccoon City. Entretanto, mesmo com esse "desprendimento", o livro contém a assinatura do anterior. Frenético, com quebra-cabeças, um novo vírus com capacidades avançadas de controle, e, ainda, qual a aberração atrás de cada porta que os personagens encontram - motivo pelo qual vale a pena ler esse livro.
Os personagens são esquecíveis. Tirando a Rebecca - que já era reincidente do livro anterior - nenhum personagem tem a força de um Chris ou de uma Jill, ou até de um Barry - personagens do livro anterior. Entretanto, mesmo que, individualmente, os personagens são esquecíveis, há uma relação entre Rebecca e Steve que pode-se considerar como o ponto forte no quesito personagens - que sempre foram o "ás" na manga da série de video-game.
Embora a experiência de ter uma história de Resident Evil fora do cânone "video-gamístico" seja, para um fã da série, algo incomensurável -
Por fim, o segundo livro de Resident Evil mostra, ainda que nas entrelinhas, a atuação de um personagem autoral - Trent - que possui o objetivo de destruir a Umbrella Corporation, mas ainda sem a motivação. Talvez ela apareça nos outros livros... #ficadik.
Concluindo...
Ainda temos mais alguns livros a respeito de Resident Evil. Quero falar sobre todos os lançados aqui no Brasil - como eu disse na outra resenha, número cabalístico de 7 livros - mas adianto desde já que, há alguns livros excelentes, ainda que transcrevam a experiência do jogador que finalizou os games (provando que os games são excelentes obras), e também uma obra autoral que é excelente, mas que a série ficará em altos e baixos - muito altos e muitos baixos.
Esse é o livro que eu menos gostei de ler. Talvez por ser previsível e meio sem sal, se comparado com o anterior e com os outros também, mas, caso o leitor queira conhecer um pouco mais a Rebecca, esse é um livro que mostra o quão forte a garota de aparência inofensiva é forte e não pode ser subestimada.
Escrito por Alvaro Dias
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