Título: Em águas sombrias
Editora: Record
Autor: Paula Hawkins
Número de páginas: 364
Classificação:
Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para sempre para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou para trás. Mas Jules está com medo. Com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte. E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos… Com a mesma escrita frenética e a mesma noção precisa dos instintos humanos que cativaram milhões de leitores ao redor do mundo em seu explosivo livro de estreia, A garota no trem, Paula Hawkins nos presenteia com uma leitura vigorosa e que supera quaisquer expectativas, partindo das histórias que contamos sobre nosso passado e do poder que elas têm de destruir a vida que levamos no presente.
Resenha
Nel e Jules são duas irmãs que passaram muitos anos sem se falar por causa de acontecimentos do passado que causaram, principalmente em Jules, mágoas profundas e indeléveis.
Embora não admitisse nem para si mesma, Jules sempre esperou que em algum momento Nell pudesse pedir desculpas e enfim, as elas pudesse conversar francamente sobre tudo o que aconteceu e quem sabe, se entenderem. Por isso ela quase não consegue acreditar quando recebe a notícia de que Nell morreu, e tudo indica que tenha se suicidado.
Jules volta então para a cidade onde passou a infância e a adolescência e de onde guarda inúmeras lembranças dolorosas para enterrar a irmã e cuidar de Lena, sua sobrinha de 15 anos.
O que Jules não esperava era descobrir que havia muito mais coisa abaixo do verniz de normalidade da cidade. Por que Lena tinha tanta certeza de que a morte de Nell realmente foi suicídio? O que Nell queria contar a Jules nas vezes em que ligou e a irmã não atendeu? O que havia de tão atraente no Poço dos Afogamentos que fez com que tantas mulheres se atirassem dele para a morte?
Jules não tem respostas para isso, na verdade ela está tão frágil que não parece nem querer descobrir. Tantas lembranças tristes, acusações e rancores guardadas em cada canto da casa a atormentam ao limite.
Esse não é um livro do tipo que estamos acostumados, onde o protagonistageralmente sabe o que está fazendo e não mede esforços para descobrir a verdade. É uma história confusa, como a vida, que fala de culpa, dor e remorso.
Também não é um livro que entra na minha lista de favoritos, acho que aprecio histórias um pouco mais consistentes, mas possui alguns personagens fortes e interessantes que tornam a leitura instigante. No final deixa na boca e no coração um gosto amargo de injustiça e pesar pelas nadadoras de Beckford que não tiveram escolha.
Daiane Schmechel
Embora não admitisse nem para si mesma, Jules sempre esperou que em algum momento Nell pudesse pedir desculpas e enfim, as elas pudesse conversar francamente sobre tudo o que aconteceu e quem sabe, se entenderem. Por isso ela quase não consegue acreditar quando recebe a notícia de que Nell morreu, e tudo indica que tenha se suicidado.
Jules volta então para a cidade onde passou a infância e a adolescência e de onde guarda inúmeras lembranças dolorosas para enterrar a irmã e cuidar de Lena, sua sobrinha de 15 anos.
O que Jules não esperava era descobrir que havia muito mais coisa abaixo do verniz de normalidade da cidade. Por que Lena tinha tanta certeza de que a morte de Nell realmente foi suicídio? O que Nell queria contar a Jules nas vezes em que ligou e a irmã não atendeu? O que havia de tão atraente no Poço dos Afogamentos que fez com que tantas mulheres se atirassem dele para a morte?
Jules não tem respostas para isso, na verdade ela está tão frágil que não parece nem querer descobrir. Tantas lembranças tristes, acusações e rancores guardadas em cada canto da casa a atormentam ao limite.
Esse não é um livro do tipo que estamos acostumados, onde o protagonista
Também não é um livro que entra na minha lista de favoritos, acho que aprecio histórias um pouco mais consistentes, mas possui alguns personagens fortes e interessantes que tornam a leitura instigante. No final deixa na boca e no coração um gosto amargo de injustiça e pesar pelas nadadoras de Beckford que não tiveram escolha.
Daiane Schmechel
Nenhum comentário:
Postar um comentário