Título: Hana Yori Dango.
Autora: Kamio Yoko.
Capítulos: 240, 1 extra, 4 especiais
(37 volumes)
Gênero: Romance, School Life,
Comédia.
Sinopse: “Tsukushi é uma
menina pobre, com pai desempregado e que vive com pouco dinheiro. Sua família,
apesar da situação em que se encontra, envia a garota para uma escola de milionários
para que ela possa arrumar um marido rico e salvá-los. Porém, Tsukushi descobre
que o mundo dos ricos é muito cruel, e quem comanda esse mundo são os F4. Esse grupo
liderado por Doumyouji, por serem os mais ricos, faz o que quer pela escola. Quando
algo os contraria, eles colocam um aviso, um cartão vermelho no armário da
pessoa e com isso, toda a escola passa a perseguir essa pessoa. Tsukushi é uma
das pessoas marcadas com essa perseguição, mas ela não desiste e declara guerra
aos F4. Porém, pode uma menina pobre ir contra as pessoas mais ricas do Japão?
Konnichiwa!
O mangá é um sucesso tão
grande, que foi adaptado em anime, filmes, dramas e até mesmo musicais, em
variadas nacionalidades, como por exemplo, no Japão, Coreia, Taiwan, China,
Indonésia e Índia. Em 2013 houveram boatos de uma produção norte-americana, mas
até agora nada. Pessoalmente vi apenas a versão coreana (Boys Over Flowers, com
Lee Min Ho e Kim Hyung Joong no elenco), a primeira temporada e metade da segunda
do drama japonês, e li todo o mangá, que francamente tem os traços bastante
antiquados, condizentes com a época em que começou a ser lançado. É meio como
as primeiras animações da Disney, quem já viu Branca de Neve e Os Sete Anões depois
de ter crescido, deve entender o que eu estou falando (aquela resolução me dá
calafrios). Mas como foi publicado até 2003, a evolução da mangaka é notável! Nos
últimos capítulos, seus traços estão bem próximos aos que eu estou acostumada,
sem perder as características dos personagens.
O mangá, como sempre, é mais
complexo que suas adaptações. No caso de Hana Yori Dango, se todos os personagens
que de certa forma influenciam o caminho da estória fossem de fato usados, os
dramas seriam ainda mais conceituais. Em 1992, Kamio Yoko publicou o primeiro
volume da estória de Makino Tsukushi e o glorioso grupo de garotos lindos e
ricos, F4. O enredo que aborda a violência dentro das escolas, o “status acima
de tudo”, e que também mostra as evoluções pessoais de cada personagem,
conquistou milhares de jovens e é considerado o mangá shoujo mais vendido no
Japão.
Na escola Eitoku Gakuen,
a mais poderosa do Japão, os filhos dos mais ricos e bem-sucedidos empresários do
país, ostentam seus status, objetos de marca e o poder de suas famílias um
sobre os outros. Os F4 (Flowers Four, ou Garotos Flores) são os que reinam
sobre todos eles, os mais ricos, mais bonitos e mais poderosos, ditam a vida
social do grupo escolar. Os F4 são: Doumyouji Tsukasa, o líder, herdeiro
de uma grande corporação, com negócios pelo mundo inteiro; Hanazawa Rui,
herdeiro de um grande empresário; Mimasaka Akira, o herdeiro da mais poderosa
máfia japonesa; Nishikado Soujirou, herdeiro da maior escola de cerimônia
do chá do país. Os quatro lindos rapazes são uma lenda viva, e infernizam a
vida de quem quer que seja que os irrite ou os contrarie. Infelizmente, Makino
Tsukushi faz muito bem as duas coisas.
Apesar de tentar viver
tranquilamente na Eitoku, Tsukushi acaba perdendo
para sua personalidade justa e coloca os olhos cruéis dos F4 sobre si mesma,
quanto tenta defender sua única amiga no colégio. Sem surpresa, na manhã seguinte
ela encontra um cartão vermelho em seu armário, e se torna a nova pária da escola
(o que, tecnicamente ela já era, pelo fato de ser pobre, mas antes do cartão,
os outros deixavam ela em paz). Mas fazendo jus ao significado de seu nome
(erva daninha), ela se mantém firme e não atura muito antes de explodir e
declarar guerra a Doumyouji, seu principal inimigo. E os confrontos entre ela e
Tsukasa são o foco central da trama, sendo eles para o bem ou para o mal. Com muito
volumes, a estória é muito bem apresentada, com muito espaço para se desenvolver
sem deixar pontas soltas. O crescimento dos personagens também é criado de
forma clara e gradual, nada é abrupto ou sem fundamento.
O mangá em si, aborda uma
realidade de escolas de todo o mundo, a violência dentro dos muros do colégio,
os professores omissos (não generalizando, é claro), os privilegiados por seu
status financeiros e os excluídos pelo mesmo motivo. Um tema que não sai de moda
é, na minha opinião, um dos fatores que faz com que Hana Yori Dango continue
fazendo sucesso mesmo depois de tantas versões.
Algumas versões são disponibilizadas
de forma gratuita em alguns streamings e vários fãsubs. Se você der uma busca
com as palavras chaves, não faltam opções.
Sayonara!
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