Resenha: Death Note (2017)

Título: Death Note
Produtora: Witten Pictures, Vertigo Enterteinment
Diretor: Adam Wingard
Baseada: Death Note de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata
Elenco: Nat Wolff, Margaret Qualley, Lakeith Stanfield, Willem Dafoe.
Lançamento:  25/08/2017
Gênero: Suspense, Ação.
Duração: 1 hora e 41 Minutos
Disponível: Netflix
Classificação: 
Sinopse: Light Turner, um estudante inteligente encontra por acaso um livro cujo tem o poder de matar qualquer pessoa que tenha seu nome escrito nele, então decide se tornar um Vigilante chamado Kira, matando vários criminosos, fazendo isso atrai a atenção do Detetive conhecido por L e o FBI começa a caçá-lo.





Resenha

Americanizar um filme baseado num anime de tanto sucesso não é tarefa fácil, já tivemos várias tentativas (Dragon Ball, Ghost in The Shell, O Último Mestre do Ar, Oldboy) e sem falar que já não é a primeira vez que um filme foi feito baseado nesse Anime, temos um filme feito no Japão em 2006 que é muito mais fiel a sua essência, claro que sabemos que a indústria cinematográfica japonesa não é tão conhecida no nosso continente, mas tenham certeza que temos muitos filmes bons baseados em animes, feitos por lá... talvez possa criar uma lista um dia para vocês conhecerem...

Enfim falando dessa versão feita pelo netflix, ela peca em vários aspectos sou muito fã do anime, e você condensar um conteúdo de 37 capítulos num filme de uma hora e quarenta é praticamente impossível, e claro que muita coisa iria ficar de fora, e realmente ficou.


Light Turner (Natt Wolf)


Falando nos personagens principais, Light Turner é muito diferente de sua fonte original Light Yagami, no anime ele é uma pessoa com um complexo de superioridade muito singular, com o poder que ele tem em mãos ele se acha um verdadeiro Deus, intocável em sua concepção, já no filme ele é só mais um estudante de uma escola, que ganha dinheiro por fazer os deveres de outros alunos, e acaba se apaixonando por uma menina um tanto quanto problemática como ele.

O Detetive conhecido por L, temos uma questão um tanto polêmica pois aqui temos um ator negro interpretando ele nada contra pois ele faz um trabalho razoável mas por vezes ele extrapola levando por um lado de estranheza, com um comportamento muito fora do comum.. no anime o personagem não é assim.


O Detetive "L" (Lakeith Stanfield)

De longe a melhor parte é o personagem Ryuk, o deus da morte que entregou o caderno ao garoto no início do filme, quem dá a voz e faz a captura de movimentos é o ator Willem Dafoe, e ficou muito fiel ao anime.. claro ele nunca tem o visual visto completamente não sei por qual motivo, o CGI ficou muito bom, e a interpretação também.. possivelmente por opção do diretor, o Ryuk sempre está mais no escuro, atrás de algum móvel etc para não conseguirmos vê-lo e tentar passar uma sensação de medo, que num primeiro momento o personagem principal passa ao ver aquela criatura pela primeira vez, mas depois disso fica manjado.

O Deus da Morte Ryuk (Willem Dafoe)


O filme apela um pouco para as mortes mais Gore, mostrando decapitações, sangue e etc, isso não é uma coisa ruim se eles estavam tentando ir para esse lado mais grotesco... coisa que no anime por vezes isso fica subentendido.

Por esse motivo eu acredito que o filme não seja de todo ruim e não mereça todo esse Hate que está tendo na internet, muita gente que não conhece o anime provavelmente achará um suspense pipoca interessante de se ver, mas ele perderá uma história com muito mais conteúdo no Anime.


O Death Note


Por isso fica a minha recomendação, veja o anime primeiro ele também está disponível no Netflix completinho, vale muito mais o seu tempo, depois que você conhecer sua fonte veja o filme, você vai entender o tamanho do potencial que foi deixado de lado, esse é mais um que entra na lista dos filmes que não precisavam ter sido feitos.


Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário