Autor: Alexander Freed
Editora: Aleph
Número de páginas: 424
Sinopse: Entre as estrelas e através do vasto espaço, a Guerra Civil Galáctica urge. Nos campos de batalha de diversos planetas na Orla Média, legiões de stormtroopers impiedosos – determinados a esmagar a resistência ao Império onde quer que ela surja – estão envolvidos em combates brutais contra tropas que lutam pela liberdade. Essa resistência é liderada pelos soldados da 61ª Infantaria Móvel, também conhecida como Companhia do Crepúsculo. Determinados, fortes e leais, eles não se deixarão deter nem pelo Império nem pelas adversidades impostas aos rebeldes. Nesta elogiada história do novo cânone de STAR WARS, personagens novos e complexos são apresentados, e o leitor acompanha de perto as mais intensas batalhas pela salvação da República.
Na trama do livro, a primeira Estrela da Morte acaba de ser destruída e o combate entre a Aliança Rebelde e o Império se intensifica. Quando uma desvantagem força um recuo dos rebeldes, a sua força de frente, a Companhia Crepúsculo, retrocede relutantemente, mas a descoberta de um improvável aliado muda a situação e pode dar aos oponentes do Império um novo trunfo estratégico.
– Resenha –
“O tempo não é apenas um assunto para filósofos (…) Moramos numa nave movida a energias que separam causa e efeito, começo e fim… o hiperespaço é um mistério mais profundo que deuses e demônios.”
Confesso
que quando vi a divulgação desse livro pela primeira vez fiquei
pensando de onde tirariam a história, pois o jogo é bem legal, mas é só
um ‘jogo de tiro’. E não é que eu gostei bastante do livro?
Mas não, ele não é meu cânone preferido! O meu preferido é Bloodline
(que não tem em português mas a Editora Aleph disse que vai trazer ainda este
ano). Todos os outros li em português, e clicando vai pra resenha: Um novo amanhecer, Tarkin, Han Solo e Chewie, Leia, Luke, Marcas da Guerra, Estrelas Perdidas, Herdeiro do Jedi, Lordes dos Sith, Antes do Despertar.
“Qual é o fascínio de vocês com esse Vader? (…) Não pode ser o capacete que amedronta as pessoas. Os stormtroopers também têm capacetes.”
Acho que a primeira coisa que devemos pensar ao ler um livro do Star Wars é: tem Darth Vader? Então vai ter morte. Não, isso não é spoiler, todo mundo que conhece Star Wars pode dizer isso. hahaha
A
trama tem guerra, mesmo. Né, sabemos bem que Star Wars tem muita
guerra, mas costumamos nos preocupar mais com Jedis, Siths, política… e
muitos livros nem falam de guerra. Aqui ficamos praticamente o tempo
todo com a Companhia Crepúsculo, na guerra,
e acompanhamos vários personagens diferentes do grupo principal da
companhia. E eu disse praticamente o tempo todo, pois temos alguns
capítulos com uma stormtrooper que vive num planetinha onde o Império
está instalado.
“Tiros de raios arrebentam a atmosfera. Toda vez que você atira, alguma coisa é vaporizada. Cada planeta fede de um jeito diferente.”
Um
ponto super positivo pro livro é que a gente vê que várias pessoas que
lutam, só estão lutando ‘por lutar’. Imaginamos que todos os rebeldes
acreditam realmente em toda a política envolvida, querem derrubar o
Império, querem democracia… e, em contrapartida, os stormtroopers amam
Darth Vader, amam Palpatine e querem dominar o mundo, né? Não!
Tem
gente que entrou pra rebelião/virou stormtrooper pra sobreviver,
precisava de comida, precisava de emprego, precisava de alguma motivação
na vida, e aproveitou a oportunidade.
Nem tudo é 8 ou 80, sempre bom lembrar disso.
“Medo era como calor aplicado ao aço: aplicado corretamente, forjava uma lâmina; em excesso, transformava o metal em cinzas.”
O
ponto negativo? Acho que o livro ficou levemente maçante. Tiveram
partes muito paradas, onde não acontecia muita coisa, era apenas pra
mostrar que tinha guerra e muita gente morre na guerra, etc. Achei que
isso cansou a narrativa, há outros modos de se mostrar uma guerra sem
precisar descrever várias cenas semelhantes.
Star Wars pra mim é sempre uma leitura que vale a pena. Nenhum livro que li foi realmente ruim, só tem alguns com narrativas melhores que outros, é isso. Recomendo! :)
“Acho que você não entendeu essa guerra. Tratar os vilarejos e cidades civis com respeito não é uma questão de misericórdia versus pragmatismo. É um pré-requisito para a vitória, nem mais nem menos. A batalha da Companhia do Crepúsculo é pelo coração da galáxia. (…) Pelo espírito de cada homem, mulher e stormtrooper imperial.”
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