Direção: Daniel Augusto
Elenco: Alexandre Nero, Andrea Beltrão, Maria Flor, Camila Morgado, Andreia Horta
Gênero: Suspense
Nacionalidade: Brasil
Classificação:
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Sinopse: O fotógrafo Simão (Alexandre Nero), casado com Catarina (Maria Flor), uma compositora de jingles publicitários, se apaixona pela atriz judia Renée (Camila Morgado), com quem viaja a Jerusalém. Lá ele acaba registrando um atentado terrorista, o que lhe torna mundialmente famoso. Mas, ao mesmo tempo, surgem críticas negativas por ele ter fotografado em vez de tentar evitar a tragédia. Simão entra em depressão e fica na fronteira entre realidade, sonho e delírio.
Crítica
Interessante como esse filme apresenta uma sinopse, que realmente acontece no filme, mas que na verdade é uma parte mínima, que não retrata o que acontece de importante na história. Apesar de receber a denominação de gênero como suspense, a sinopse também parece ser muito mais de um filme de drama. Mas o suspense realmente acontece, porque a história apresenta os tempos misturados, e uma série de situações que devem ser explicadas no decorrer do filme.
A ideia do filme é bem legal, tentando fazer o telespectador e o protagonista decidirem o que é real ou imaginário, e o porque de determinadas situações. Mas parece que o roteirista se perdeu no meio do caminho e o filme acaba ficando uma confusão de cenas, que acabam indo parar até em ficção cientifica. Gosto do fato de todo o enredo causar confusão no telespectador e levá-lo a criar diversas teorias. Mas no final, o filme não nos dá nenhuma resposta, não descartando nada. Dando um final que entrega ao filme o status de "confuso".
Em termos técnicos, o elenco é bom, apesar de alguns personagens serem bem descartáveis ou caricaturados demais, como o da Andréa Beltrão ou da Andreia Horta. Alexandre Nero é o destaque, principalmente por que o filme vai todo nas costas dele. Ele conseguiu encaixar bem o seu personagem, interpretando bem um homem confuso (na maior parte do tempo), mas também um homem que pode ser vítima ou dono da situação quando necessário.
Albatroz (um nome que é forte, mas não traz um grande significado ao filme) é um filme de suspense, que faz o possível para entregar essa sensação do inesperado e das dúvidas. Mas faz tudo isso sem entregar nada no final. Para mim, foi um filme nacional que quis trazer algo diferente (e acho ótimo), mas que não conseguiu acertar na fórmula.
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