Título: Frozen 2
Direção: Jennifer Lee, Chris Buck
Elenco: Kristen Bell, Idina Menzel, Josh Gad
Gênero: Animação
Nacionalidade: EUA
Classificação:
Sinopse: De volta à infância de Elsa e Anna, as duas garotas descobrem uma história do pai, quando ainda era príncipe de Arendelle. Ele conta às meninas a história de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes.
Crítica
Frozen 2 é sim um filme para você. Independente de quem você seja.
É importante destacar, até
para evitar que você perca seu tempo, que a crítica de hoje é menos sobre o
filme e mais sobre o evento. Explico: “Frozen 2” é a continuação do enorme
sucesso de mesmo nome que chegou aos cinemas em 2013 e não só gerou uma grande
quantidade de dólares para a Walt Disney Animation Studios, como também uma
legião de fãs e até quem não assistiu o filme certamente já repetiu o refrão “Livre
Estou” – tradução da música “Let it go”, a mais marcante da personagem Elsa.
Contudo, como dito
anteriormente, o que menos interessa aqui é a narrativa do segundo filme – que aposta
novamente em uma animação de computação gráfica de excelência, musicais que
certamente vão emocionar as crianças, grande e frequente ação do alívio cômico
e mais uma vez apostando nas mulheres como protagonistas da história, as irmãs
Elsa e Anna.
Assim, o alvo aqui é
exatamente esse: o alvo. Mais precisamente o público-alvo que “Frozen 2”, como
qualquer outro filme, visa atingir. Obviamente, essa intenção tende a dilatar
nos casos das grandes produções, os chamados “blockbusters” ou retrair-se nas
películas de arte, por exemplo. Dessa forma, por ser uma animação, a continuação
da história de Elsa e Anna visam um específico público infanto-juvenil e também
a família das crianças – responsáveis pela experiência no cinema como também
uma prazerosa tarde banhada a doces e pipoca no shopping.
Com isso, quem já atingiu a
vida adulta e não possui filhos /sobrinhos para levar ao
cinema, pode inicialmente – e de maneira até “natural” – rejeitar a animação.
Seja por uma questão de faixa etária ou até mesmo pela simplicidade da
narrativa. Porém, apesar de ser inegável a intenção mercadológica de qualquer
produto, a exemplo do cinema– as barreiras sociais /culturais
estão cada vez mais fluídas.
Assim, não é só possível
como provável abraçar os personagens e a aventura. Obviamente, por um senso
maior noção de perigo e também causa /consequência fruto de
outras experiências cinematográficas que as crianças ainda não possuem, o filme
tende a ser lido como algo mais “bobo”. Mas nada que estrague a experiência e
principalmente o desafio de assistir algo que mercadologicamente “não foi feito
para mim”. Sendo essa afirmação possível para “Frozen 2” ou qualquer outra
produção, independente do seu alvo.
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