Título: Cidade das Garotas
Autora: Elizabeth GilbertEditora: Companhia das Letras (Alfaguara)
Número de páginas: 417
Classificação:
Sinopse: Elizabeth Gilbert retorna para o texto ficcional com uma inesquecível história de amor na Nova York dos anos 1940. Narrado a partir da perspectiva de uma mulher que olha para o passado com felicidade, Cidade das garotas explora a ideia de sexualidade, bem como as idiossincrasias do amor.
Em 1940, Vivian Morris tem 19 anos e acabou de ser expulsa da faculdade. Seus pais, ricos e influentes, a enviam para Manhattan, onde mora sua tia Peg, dona de um teatro chamado Lily Playhouse. No teatro, Vivian passa a se relacionar com um grupo de personagens pouco convencionais, mas extremamente carismáticos: grandes atrizes, galãs, escritoras e produtores.
Mas quando Vivian comete um erro profissional que resulta em um escândalo, ela passa a ver aquele mundo com outros olhos. No fim, é essa jornada que a ajudará a descobrir o que ela realmente deseja — e qual tipo de vida ela precisa levar para que isso aconteça. É nessa jornada que Vivian também encontra o amor de sua vida, uma pessoa que se destaca de todo o restante.
ResenhaEm 1940, Vivian Morris tem 19 anos e acabou de ser expulsa da faculdade. Seus pais, ricos e influentes, a enviam para Manhattan, onde mora sua tia Peg, dona de um teatro chamado Lily Playhouse. No teatro, Vivian passa a se relacionar com um grupo de personagens pouco convencionais, mas extremamente carismáticos: grandes atrizes, galãs, escritoras e produtores.
Mas quando Vivian comete um erro profissional que resulta em um escândalo, ela passa a ver aquele mundo com outros olhos. No fim, é essa jornada que a ajudará a descobrir o que ela realmente deseja — e qual tipo de vida ela precisa levar para que isso aconteça. É nessa jornada que Vivian também encontra o amor de sua vida, uma pessoa que se destaca de todo o restante.
Antes de tudo, queria falar que
simplesmente AMEI o livro, tanto sua escrita, quanto sua história, os
personagens, os temas abordados... enfim. Poderia terminar a resenha aqui,
porém tenho algumas ressalvas, apesar de ter sido um dos melhores livros que li
no ano de 2019. Fechando com chave de ouro!!
O livro conta a história de uma maneira diferente. Vivian
recebe uma carta de Angela no início de livro, perguntando como ela conhecia
seu pai. E o livro inteiro é essa resposta. Então, estamos lendo a carta de
Vivian perguntando o tempo inteiro: Quando esse homem vai aparecer? Inclusive
sempre esperando uma mega história de amor entre eles, (também de adultério né,
vamos combinar, afinal o livro se passa em 1940, e nessa época ninguém se
divorciava). Apesar de ter adorado ter sido uma carta, quem escreve 400 páginas
para alguém que mal conhece? Isso me incomodou um pouco. Para uma CARTA,
deveria ter sido um pouco mais resumido sem algumas cenas desnecessárias. Para
um LIVRO, cada cena é perfeita e essencial. Mas isso é um medo detalhe para
alguém super detalhista.
Sobre o ritmo do livro... Bom, a história tem 3 fases ao
longo do livro. A primeira bem agitada, a minha preferida, a mais engraçada,
com diálogos maravilhosos, onde temas atuais são abordados, como LGBT,
liberdade sexual, feminismo, etc. e com um clímax de tirar o fôlego. Essa parte
vai até mais ou menos 65% do livro e devo confessar que foi difícil largar o
livro nessa etapa. Mais adiante temos uma parte um pouco chata, por assim
dizer. Talvez não chata, mas comparando com o início do livro, um pouco
monótona. Poucos diálogos, um pouco devagar também, e sem graça. Por sorte,
essa parte deve contar apenas uns 10% do livro, a gente consegue levar sem
grandes perdas. Por fim, o final do livro é onde tudo se explica. Melhor do que
a segunda parte, mas sem comparação com o início do livro. Imagino que seja
difícil escrever um livro de 400 páginas e se manter tão interessante quanto no
início. Bom, não foi o que aconteceu, infelizmente. Porém o final é ótimo, eu
amei saber a resolução, principalmente porque foi diferente de tudo que eu
imaginei.
Vivian é uma mulher maravilhosa, uma senhora que vivei a
vida! Muito a gente do seu tempo, vendo todo tipo de preconceito diante dos
seus olhos, e excluindo os seus próprios. Uma bruxa não queimada na fogueira.
Com o máximo de orgulho, consegui observar todas as agitações e transformações dos anos 1960 e saber o seguinte:Minha gente chegou lá primeiro.
Por fim, digo, leiam Cidade das Garotas. Eu só quero que
esse livro vire filme pra eu ter mais um pedacinho de Nova York nos anos 40.
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