Título: Alguém para amar
Autor: Mary Balogh
Editora: Charme
Sinopse: Humphrey Westcott, o conde de Riverdale, acaba de morrer, deixando uma fortuna e um segredo escandaloso que transformará para sempre a vida de todos em sua família, incluindo a filha que ninguém sabia que ele tinha… Anna Snow cresceu em um orfanato em Bath, sem nada saber de sua família de origem. Quando descobre que o falecido conde de Riverdale era seu pai, ela herda sua fortuna e também fica muito feliz em saber que tem irmãos. No entanto, eles não aceitam suas tentativas de dividir sua nova riqueza. Só que o guardião do novo conde está interessado em Anna... Avery Archer, o duque de Netherby, sempre manteve os outros à distância, mas algo o leva a ajudar Anna em sua transição de órfã à dama. Com a sociedade londrina e os parentes recém-descobertos de Anna ameaçando subjugá-la, Avery intervém para resgatá-la, mas se vê vulnerável a sentimentos e desejos que ele havia mantido escondidos muito bem, por muito tempo.
Resenha
"Alguém para amar" é o primeiro livro da série Westcott, publicada aqui no Brasil pela editora Charme, da autora Mary Balogh. Como a outra série da autora, "Os Bedwyns", ela é focada em uma família especifica, e neste primeiro livro conhecemos a história de Anna. Uma jovem de 25 anos que passou a vida toda em um orfanato, e que de repente se descobre filha de um falecido conde, e herdeira de uma fortuna. O problema é que essa revelação afeta o destino de vários membros da família, e Anna precisará se adaptar a seu novo status social. E quem pode ajudar nisso é Avery, o duque de Netherby, uma pessoa próxima da família, mas que é conhecido por não se importar com nada ou com ninguém.
Eu estava curiosa para ler esse livro, pois sou fã de romances de época e por esse ser o início de mais uma série dessa autora, que gosto bastante. Mas também comecei com um pé atrás, porque nas outras duas séries que li dela, o primeiro livro nunca era um dos melhores. Não posso comparar "Alguém para amar", porque os outros livros ainda não foram publicados aqui, mas tenho a sensação de que deve vir livros melhores adiante. Ele não é ruim, mas também não é o melhor livro da autora. O protagonista Avery me lembrou um pouco Wulfric, um outro duque dela, mas sendo mais caricaturado. Wulfric tem uma áurea bem mais majestosa e imponente, ainda mais usando aquele monóculo. Já Avery possui aquele ar despreocupado que vem com um titulo tão grande, mas visualmente, ele parece se esforçar mais.
De qualquer forma, eu gostei bastante dele. O humor dele é divertido, conseguindo falar sério e debochado ao mesmo tempo, e ele foi muito atencioso com a Anna apesar de tudo. Já Anna foi uma personagem que gostei muito também. Ela tinha suas dúvidas sobre como a sua vida estava mudando, e quis entrar nesse novo mundo, se adaptando bem, sem deixar de lado totalmente quem ela era. E a relação entre os dois flui bem, era divertido e interessante vê-los juntos. Só acho que o romance poderia ter sido mais mostrado entre eles, mas a autora soube contar, de forma bem natural, a evolução dos sentimentos dos dois.
Devo mencionar que foi um dos livros de romance de época em que achei que a capa mais combinava com a história. O enredo é simples, mas a autora soube trazer pequenas surpresas no momento certo, e todo o desenrolar sobre Ana, Avery e o resto da família ocorreu de forma muito verdadeira. Algo que eu considero uma marca registrada da autora em seus romances. Ela também trouxe um protagonista masculino com habilidades e características físicas pouca exploradas no gênero, e achei isso ótimo. Foi um bom início para a série, e estou torcendo para a editora trazer os outros livros, porque temos vários personagens interessantes para explorar.
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