Crítica | Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Título: Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
Estreia: 11 de Abril 2024
DireçãoGil Kenan
Roteiro : Gil Kenan e Jason Reitman
Elenco:  Paul Rudd, Carrie Coon e Finn Wolfhard 


Sinopse: Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a famosa estação de bombeiros em Nova York. Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível, mas quando a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar as forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.

                                                      Crítica

Os Caça-Fantasmas, clássico da década de 80, recebe hoje mais um filme que se torna parte da franquia: trata-se de Ghostbusters - Apocalipse de Gelo (2024), continuação direta após três anos de Ghostbusters - Mais Além (2021), agora protagonizado pela linhagem da família Spengler.


Após a mudança da família para a antiga sede dos parapsicólogos situada em uma estação de bombeiros na cidade de Nova York, as coisas passam a fugir do controle. A aparição de fantasmas desordeiros começa a prejudicar cada vez mais a relação com o prefeito, que busca na primeira oportunidade a chance de encerrar os trabalhos dos Caça-Fantasmas no local.


Com referências ao filme de 1984, é possível identificar uma certa “passagem de bastão” aos novos protagonistas da trama, que gira em torno do casal Callie e Gary, juntos a Trevor e Phoebe Spengler - essa última, foco na narrativa acerca de uma grande ameaça conhecida como Garraka, um ser mitológico com o objetivo de levar o mundo a era glacial.


A direção aqui, como já dito, busca trazer elementos já vistos anteriormente de forma nostálgica e tenta homenagear o filme original, mas para por aí. Apesar de divertido, o enredo se torna genérico, mais para entreter do que honrar e manter o legado. Além disso, o final corre para entregar um desfecho que seja satisfatório e - como sempre - possível de puxar um gancho para alguma continuação.


Apesar de tudo, é um entretenimento que consegue arrancar risadas com o alívio cômico do personagem Nadeem Razmaadi, peça chave na trama. Não só agrada, mas talvez seja capaz de levar jovens a conhecer a mitologia aqui presente de uma forma mais contemporânea, com elementos como família, amizade e sexualidade.

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