Twisters (2024) | Crítica


Título: Twisters (2024)

Direção: Lee Isaac Chung

Roteiro: Mark L. Smith

Elenco: Daisy Edgar-Jones, Glen Powell, Anthony Ramos, Maura Tierney, David Corenswet, Kiernan Shipka, Sasha Lane, Harry Hadden-Paton

Classificação:3,5/5

Sinopse: Dois caçadores de tempestades arriscam suas vidas na tentativa de testar um sistema experimental de alerta meteorológico.


                                                      Crítica

                                           

Nesta quinta feira, chega aos cinemas Twisters, um reboot do clássico da sessão da tarde de 1996, com a energia de 10 tornados. Aqui, acompanhamos Kate, interpretada por Daisy Edgar-Jones, uma traumatizada ex caçadora de tempestades, tentando vencer seus medos por um bem maior: montar um sistema que possa prevenir os estragos causados pela passagem de grandes tornados. Mas será que o novo filme faz jus a versão original? A resposta imediata é: sim!

Este é, acima de tudo, um filme fruto de seu tempo. Enquanto o primeiro é o resultado de uma maravilhosa leva de longas de um gênero pouquíssimo explorado hoje, o atual dá aos filmes de desastres um fôlego mais que necessário na atual conjuntura. Twisters atualiza sua trama com elementos muito conhecidos da nossa realidade.  O exemplo mais evidente disto está no personagem de Glen Powell (Tyler Owens) que se mostra, a priori, um grande ‘caça Likes’. Não há nele nenhum tipo de pretensão além de viver radicalmente seu amor por tornados e mostrar ao mundo o quanto sua paixão merece ser apreciada por trocentos seguidores. Mas não se engane, não há nada de raso em Tyler.

Com um elenco extremamente carismático, o diretor Lee Isaac Chung consegue que o roteiro simples de Mark L. Smith ganhe vida de um jeito nostálgico, honrando o gênero e trazendo emoção - e principalmente - dimensão do que é estar no olho do furacão. Com diálogos didáticos, mas não necessariamente expositivos, é muito fácil embarcar na trama e apreciar o caos.

Twisters é uma excelente pedida para quem sente falta de um bom filme de catástrofes. Consegue ter alma e faz com que o espectador se divirta no meio de tamanha tensão, como um bom blockbuster tem ser.

Boa sessão para você!

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