Crítica | Longlegs Vínculo Mortal

 

 Título original: Longlegs 

 Gênero: Terror/Ficção policial 

 Direção: Oz Perkins

Elenco: Nicolas Cage, Maika Monroe, Alicia Witt, Kiernan Shipka, Blair Underwood.

 Notinha: 4/5

SINOPSE

A narrativa segue a agente do FBI, Lee Harker (Maika Monroe), que é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer em uma cidade tranquila. À medida que Lee mergulha na investigação, ela descobre indícios perturbadores de práticas ocultas ligadas aos crimes, levando-a por um caminho sinuoso e perigoso. Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a numa corrida contra o tempo para evitar novas vítimas. Contudo, à medida que avança, percebe que algo sinistro a observa de perto, ameaçando não só o desfecho do caso, mas também sua própria segurança. Enquanto luta para desvendar a verdade por trás dos assassinatos, Harker se vê numa encruzilhada entre o dever profissional e os segredos sombrios que emergem, transformando sua investigação em uma batalha intensa entre a razão e o desconhecido.

CRÍTICA

Foi aqui que pediram filminho policial com leves requintes sobrenaturais? Pois foi entregue e em grande parte muito bem entregue. Temos nessa história uma jovem agente do FBI muito bem interpretada pela (Maika Monroe) que da vida a Lee, antissocial e intuitiva personagem principal sobre uma série de mortes em família ao longos dos anos com mensagens em comum entre si na qual ninguém além da novata Lee parece entender, e é aí que a trama ganha densidade e gás quando o público vai entendendo a conexão existente entre ela e o caso Longegs interpretado pelo versátil Nicolas Cage, que dá o tom macabro com pinceladas de humor ácido ao seu serial killer.

O tom do filme é bem cinza no sentido que temos as pistas dos casos, as histórias até então apresentadas e muitas perguntas que o roteiro é arrogante o suficiente para lançar mas no desenrolar esquece que as lançou e não as responde de maneira satisfatória, ao menos não para mim e por isso não dei uma nota maior.

A atmosfera, as atuações. os personagens tá tudo muito bem posicionado dentro do gênero que tanto carece de originalidade e coragem. 

O filme cumpre boa parte do acordo ao que se propõe, em ser assustador e audacioso se perdendo um tantinho no terceiro ato mas não comprometendo as boas construções dos atos anteriores.

Quem curte o gênero creio que terá uma grata surpresa!

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