Crítica | Nosferatu

Título original: Nosferatu

Direção: Robert Eggers

Elenco: Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Bill Skarsgård, Willem Dafoe, Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson e Emma Corrin.

Gênero: Terror/Suspense

Notinha: 4,5/5

SINOPSE

Uma nova adaptação do clássico do terror, Nosferatu é um conto gótico sobre a obsessão de um terrível vampiro por uma mulher assombrada. A história se passa nos anos de 1800 na Alemanha e acompanha o rico e misterioso Conde Orlok (Bill Skarsgård) na busca por um novo lar. O vendedor de imóveis Thomas Hutter (Nicholas Hoult) fica responsável por conduzir os negócios de Orlok e, então, viaja para as montanhas da Transilvânia para prosseguir com as burocracias da nova propriedade do nobre. O que Thomas não esperava era encontrar o mal encarnado. Todos ao seu redor lhe indicam abandonar suas viagens, enquanto, longe dali, Ellen (Lily-Rose Depp) é continuamente perturbada por sonhos assustadores que se conectam com o suposto homem que Thomas encontrará e que vive sozinho num castelo em ruínas nos Cárpatos. A estranha relação entre Ellen e a criatura a fará sucumbir a algo sombrio e tenebroso?


CRÍTICA

Chega aos cinemas junto com o ano novo um remake de um filme clássico do terror Nosferatu (1922), aquele que viria servir de inspiração e influenciar o imaginário popular a respeito dos vampiros por muitos e muitos anos. Se você lembra da febre que foi a geração crepúsculo (2008) pode esquecer, pois aqui não há similaridades, e isso não é algo ruim, vamos expandir os horizontes tendo contato com algo diferente. O horror é a locomotiva que toca o bonde e a história macabra e soturna vai se desenvolver na penumbra, como se a escuridão em si tomasse partição especial como um personagem dentro do filme.

Eu particularmente gostei demais de tudo que foi criado aqui, os personagens são atormentados por medos do desconhecido em suas próprias tramas e numa era de diálogos menos acalorados até mesmo distantes posso dizer, um marido apaixonado, que está recém casado aceita uma proposta de trabalho tendo que se afastar da sua esposa deixando-a com um casal de amigos rumo a um castelo de um recluso e misterioso conde. A partir dessa viagem e de como ela afeta a vida dos demais, e é aí que toda a história se desenrola.

Todos os personagens são muito interessantes e sombrios da sua própria maneira.

A direção incrível do já aclamado diretor Robert Eggers (A bruxa) atualiza para as novas gerações um dos contos mais aclamados do terror, com claras intenções de homenagear os filmes antigos. Sua câmera escolhe os closes a capturar o vazio, a desesperança no qual a alma humana muitas vezes se encontra. Também entretêm  sem nos entediar com o caminho pelo qual escolheu seguir, espero que receba a devida atenção porque aqui o terror é levado a sério e soa como algo digno de respeito e admiração como os outros gêneros. Com essa geração criativa desde roteiristas, diretores e atores o terror está em boas mãos!

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